terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu não sei dizer mais





Eu não sei dizer mais

Colocar no papel palavras e sentimentos

E isso não sai

Quis tentar me expressar com esse tolo sentimento que me toma

Tão estúpido da minha parte ser


E quando todos tiverem ido embora

Você vai ver que estiveram ali

Embora não sejam mais os mesmo

Ainda são os mesmo


Entre a dor e a tolice

A loucura e os sonhos

É ai que ainda permanecemos?

Para que tentar gritar assim se eu estou aqui para ouvir

Para que não dizer aquilo que todos já sabem

Para que você se afundou tão só mostrando querer levar a todos


O que é a solidão e o egoísmo?

Qual a diferença entre o ciúme e a posição?

Porque simplesmente você não para no tempo, na fração de um segundo

E vê o que é realmente belo e segue seu caminho mais uma vez em paz?


Sai daqui de uma vez por todas

Ou abra as portas da sua mente para ver

O que ninguém deve entender

Estique os braços cansados e sozinhos

E deixe-se levar com o vento

Que ele vai te mostrar o que ninguém entende


Ou mesmo o sorriso canalha que lhe faz melhor

Ou mesmo um pedaço do céu azul

Ou uma pincelada do arco íris com gosto de mel


O que eles querem afinal de nos?

O que eles pensam que podem fazer?

O que eles esperam no final?


O mesmo perfume doce de um pôr-do-sol

O mesmo abraço apertado com ternura

O mesmo espaço vazio inexistente


É isso

É tudo isso

Que deve ver e sentir

Mesmo cego, mesmo sem força

Mesmo estando sozinho ou longe


Ao infinito

Ele sempre esteve aqui



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Coisa antiga, talvez sem um propósito tão grande

Achei hoje, olhando uns e-mails antigos

As vezes algumas coisas podem vir a calhar

Cicatrizes profundas doem em dias frios...


Mas nem sempre o gelado faz doer

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