Eu não sei dizer mais
Colocar no papel palavras e sentimentos
E isso não sai
Quis tentar me expressar com esse tolo sentimento que me toma
Tão estúpido da minha parte ser
E quando todos tiverem ido embora
Você vai ver que estiveram ali
Embora não sejam mais os mesmo
Ainda são os mesmo
Entre a dor e a tolice
A loucura e os sonhos
É ai que ainda permanecemos?
Para que tentar gritar assim se eu estou aqui para ouvir
Para que não dizer aquilo que todos já sabem
Para que você se afundou tão só mostrando querer levar a todos
O que é a solidão e o egoísmo?
Qual a diferença entre o ciúme e a posição?
Porque simplesmente você não para no tempo, na fração de um segundo
E vê o que é realmente belo e segue seu caminho mais uma vez em paz?
Sai daqui de uma vez por todas
Ou abra as portas da sua mente para ver
O que ninguém deve entender
Estique os braços cansados e sozinhos
E deixe-se levar com o vento
Que ele vai te mostrar o que ninguém entende
Ou mesmo o sorriso canalha que lhe faz melhor
Ou mesmo um pedaço do céu azul
Ou uma pincelada do arco íris com gosto de mel
O que eles querem afinal de nos?
O que eles pensam que podem fazer?
O que eles esperam no final?
O mesmo perfume doce de um pôr-do-sol
O mesmo abraço apertado com ternura
O mesmo espaço vazio inexistente
É isso
É tudo isso
Que deve ver e sentir
Mesmo cego, mesmo sem força
Mesmo estando sozinho ou longe
Ao infinito
Ele sempre esteve aqui
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Coisa antiga, talvez sem um propósito tão grande
Achei hoje, olhando uns e-mails antigos
As vezes algumas coisas podem vir a calhar
Cicatrizes profundas doem em dias frios...
Mas nem sempre o gelado faz doer
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